STAND 1.3

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DIOGO BRITO & 
FÁBIO COLAÇO

03.10.2020

a linha azul será cortada para sempre
e uma mudança cultural será implantada.
vocês acordaram um gigante adormecido.

(American Artist, Blue Life Seminar: Script, 2019)

A vídeo-performance que o Diogo e o Fábio nos apresentam, instalada n’ o Stand, choca-nos
com a rua. entre as clássicas compilações de Rémi Gaillard a troçar de les flics,
os inúmeros vídeos do Youtube de grafites ilegais e o Erased de Kooning
Drawing de Rauschenberg, tudo se cruza aqui, neste momento.
sendo vídeo, fala-nos de desenho. apagar pode ser
fazer desaparecer, mas uma diferença entre
as duas é a luz: o tempo permite o
desaparecimento sob uma
luz penumbrosa, já
o apagamento é
accionado e
a intenção
é
clara.
talvez o azul
apagado, pintado,
descaracterizado, nos conte
mais da nossa relação com este azul
do que o próprio azul. e talvez nos alerte para
o facto de sermos mais azuis do que gostaríamos, na maior
parte do tempo.                                                                                      

filipa



DIOGO BRITO
Nasceu em Lisboa em 1993. Em 2015, integrou no FUSO - Festival Internacional de Video Arte, no MAAT. Em 2016 apresentou diversos trabalhos: no Festival Temps d’Images; Festival OODAAQ #6 e 104 Cent Quatre, em França; integrou a exposição colectiva: Quarto Grandioso Fim de Semana nos Bregas. Licenciou-se em Pintura na Faculdade de Belas-Artes da Universidade de Lisboa (FBAUL) em 2018. Desde 2019 que projecta colectivamente com o coreógrafo e bailarino David Marques, integrou a peça MISTÉRIO DA CULTURA para o Teatro do Bairro Alto e no Festival DDD no âmbito das Curtas de Dança; Em 2020 integra peça Dança Sem Vergonha nas Gaivotas 6, direcionando a criação audiovisual do espetáculo. Actualmente desenvolve também o seu trabalho nas áreas das Artes Visuais e do Design Gráfico.

FÁBIO COLAÇO
Nasceu em lisboa onde atualmente vive e trabalha.
Estudou Escultura, Performance e Instalação na Faculdade de Belas-Artes de Lisboa e na
Academia de Belas-Artes de Munique.
Desde 2015, participa regularmente em exposições individuais e coletivas, destacando-se: (2020) “One Million”, Appleton Box, Lisbon, PT; (2020) “Trabalho Capital # Greve Geral”, curadoria de Paulo Mendes, Centro de Arte Oliva, São João da Madeira, PT; (2020) “5 Años de Atelier Solar”, curadoria de Alejandro Alonso Moro, Cruce, Madrid, ES; (2019) “Prémio Arte Jovem Fundação Millennium BCP”, Centro Português de Serigrafia, Lisboa, PT; (2019) “I Will Take the Risk”, curadoria de Carolina Trigueiros e Tomaz Hipólito, Azan, Lisboa, PT;
(2018) “Where Plato Taught”, curadoria de Christian Jankowski, Franzensfeste/Fortezza,
Bolzano, IT; (2018) “Jahresausstellung”, Akademie der Bildenden Künst, Munique, DE; (2017) “Ciclo do Liminar #9”, Zaratan – Arte Contemporânea, Lisboa, PT; (2016) “in possível - com n... entrar na possibilidade”, Arquipélago - Centro de Artes Contemporâneas, Açores, PT. Em 2016, foi nomeado para o “Prémio Artes e Talentos”, o vencedor do “Prémio Revelaçã D. Fernando II” em 2017, e mais recentemente, em 2019, o vencedor do “Prémio Arte Jovem Fundação Millennium BCP”.