Como se pronuncia joie de vivre?
Há mais de 1 milhão de vídeos no YouTube que ensinam a abrir um carro sem chaves; mais de 2 milhões de tutoriais que explicam como ser feliz e umas centenas que ensinam a dizer correctamente joie de vivre.
Depois de aprender a pronunciar joie de vivre na perfeição, segue-se:
bon vivant
carpe diem
jouissance
Caso cumpra as etapas com uma performance satisfatória estará mai perto da felicidade e, necessariamente, de ser capaz de roubar um carro.
No início dos anos 60, no pós-guerra, instalam-se pinturas na fábrica de tabaco Stuyvesant nos Países Baixos, pinturas sob a temática «alegria de viver», uma iniciativa suportada pela Fondation Européenne e pela Dutch Art Foundation, com o objectivo de fazer a arte moderna chegar à classe trabalhadora e de ter mais uma ferramenta na gestã da depressão pós-guerra e das tensões da guerra fria.
As obras, encomendadas a artistas europeus, eram expostas em altura, colocadas sobre uma placa de madeira branca que tende a tornar-se parede. As pinturas do Diogo propõem-nos uma visita à fábrica, trazendo-nos a consciência do pé direito do stand e recordando-nos do som do ofício em cadeia e em repetição.
(daqui ouve-se a Autoeuropa, diz que está aberta 24h por dia, todos os dias da semana.)
3, 2, 1
apanhei depressão num ferrari, chorar a 180 parece um tsunami
Olá Sofia,
Como estás? Por aqui está tudo tranquilo, não há grandes novidades.
Quando saio do trabalho só me apetece beber uma e ir ter com a malta.
Hoje tenho um date! Estou um bocado nervosa, já não estou habituada.
Nem sei se me apetece. Podias ligar-me às 21h? Assim tenho uma desculpa para ir embora se for preciso.
zero
para mim o êxito é um peso, eu prefiro os beijos, os teus beijos
um dia vou buscar-te de limousine, vamos abrir uma garrafa em frente ao mar e sonhar tudo o que podemos fazer todos os dias daqui para a frente. agora vou deitar-me porque amanhã pego cedo. beijos
Há mais de 1 milhão de vídeos no YouTube que ensinam a abrir um carro sem chaves; mais de 2 milhões de tutoriais que explicam como ser feliz e umas centenas que ensinam a dizer correctamente joie de vivre.
Depois de aprender a pronunciar joie de vivre na perfeição, segue-se:
bon vivant
carpe diem
jouissance
Caso cumpra as etapas com uma performance satisfatória estará mai perto da felicidade e, necessariamente, de ser capaz de roubar um carro.
No início dos anos 60, no pós-guerra, instalam-se pinturas na fábrica de tabaco Stuyvesant nos Países Baixos, pinturas sob a temática «alegria de viver», uma iniciativa suportada pela Fondation Européenne e pela Dutch Art Foundation, com o objectivo de fazer a arte moderna chegar à classe trabalhadora e de ter mais uma ferramenta na gestã da depressão pós-guerra e das tensões da guerra fria.
As obras, encomendadas a artistas europeus, eram expostas em altura, colocadas sobre uma placa de madeira branca que tende a tornar-se parede. As pinturas do Diogo propõem-nos uma visita à fábrica, trazendo-nos a consciência do pé direito do stand e recordando-nos do som do ofício em cadeia e em repetição.
(daqui ouve-se a Autoeuropa, diz que está aberta 24h por dia, todos os dias da semana.)
3, 2, 1
apanhei depressão num ferrari, chorar a 180 parece um tsunami
Olá Sofia,
Como estás? Por aqui está tudo tranquilo, não há grandes novidades.
Quando saio do trabalho só me apetece beber uma e ir ter com a malta.
Hoje tenho um date! Estou um bocado nervosa, já não estou habituada.
Nem sei se me apetece. Podias ligar-me às 21h? Assim tenho uma desculpa para ir embora se for preciso.
zero
para mim o êxito é um peso, eu prefiro os beijos, os teus beijos
um dia vou buscar-te de limousine, vamos abrir uma garrafa em frente ao mar e sonhar tudo o que podemos fazer todos os dias daqui para a frente. agora vou deitar-me porque amanhã pego cedo. beijos
filipa
fotografias © Inês Henriques
Agradecimentos especiais:
Mariana Tilly
Mariana Tilly
DIOGO PINTO
Concluiu em 2016 a licenciatura em Pintura na FBAUL, e é atualmente mestrando no Institut Kunst FHNW, em Basiléia, Suíça. Co-fundou, em 2018, o projeto expositivo Ascensor na Associação Goela, que procura preencher um vazio cultural na atual paisagem institucional de Lisboa. A programação colaborativa do projeto, focada em repensar hierarquias da atenção pública e a maleabilidade da
desatenção histórica, está intrinsecamente ligada à sua abordagem prática da pintura, que pode ser chamada de pintura curatorial. Expõe frequentemente em Portugal e na Suíça.
Concluiu em 2016 a licenciatura em Pintura na FBAUL, e é atualmente mestrando no Institut Kunst FHNW, em Basiléia, Suíça. Co-fundou, em 2018, o projeto expositivo Ascensor na Associação Goela, que procura preencher um vazio cultural na atual paisagem institucional de Lisboa. A programação colaborativa do projeto, focada em repensar hierarquias da atenção pública e a maleabilidade da
desatenção histórica, está intrinsecamente ligada à sua abordagem prática da pintura, que pode ser chamada de pintura curatorial. Expõe frequentemente em Portugal e na Suíça.
SOFIA MASCATE
Sofia Mascate (n. 1995) vive e trabalha em Hamburgo.
Em 2020, obteve o seu mestrado em Pintura (Prof. Jutta Koether) na HFBK Hamburg. É licenciada em Pintura pela FBAUL (2017). Exposições individuais incluem “Festim Lagostim” na Zaratan (2019), “Birthday” no Las Palmas (2018) e “Abril, Folhas Mil” na Galeria Monumental (2018). Participou na feira JustMAD (2019) e na feira JustLX (2018), ocasião onde foi nomeada para o “I Prémio de Arte Emergente” da Fundação Millennium BCP. Foi também nomeada para o prémio “Arte Jovem” da Carpe Diem Arte e Pesquisa (2018). Participou nas residências ZONA Lamego (2018) e CEAC Vila Nova da Barquinha (2016). Foi premiada com a bolsa “Young Talent Scholarship” para a International Summer Academy for Fine Arts and Media em Veneza, ocasião onde expôs no Palazzo Zenobio (2017).
Sofia Mascate (n. 1995) vive e trabalha em Hamburgo.
Em 2020, obteve o seu mestrado em Pintura (Prof. Jutta Koether) na HFBK Hamburg. É licenciada em Pintura pela FBAUL (2017). Exposições individuais incluem “Festim Lagostim” na Zaratan (2019), “Birthday” no Las Palmas (2018) e “Abril, Folhas Mil” na Galeria Monumental (2018). Participou na feira JustMAD (2019) e na feira JustLX (2018), ocasião onde foi nomeada para o “I Prémio de Arte Emergente” da Fundação Millennium BCP. Foi também nomeada para o prémio “Arte Jovem” da Carpe Diem Arte e Pesquisa (2018). Participou nas residências ZONA Lamego (2018) e CEAC Vila Nova da Barquinha (2016). Foi premiada com a bolsa “Young Talent Scholarship” para a International Summer Academy for Fine Arts and Media em Veneza, ocasião onde expôs no Palazzo Zenobio (2017).